É certo que hoje, um dos desafios maiores para os professores e educadores, está no contato e identificação com seus alunos. Tornar-se parte do todo, e de um todo indivisível e associado, é vital para a boa pedagogia.
Não há comunicação sem
rapport. Sobre isso voltarei para aprofundar. Mas hoje o foco está em não sermos um
ET dentro da sala de aula: alguém que veio de outro planeta.
A imagem mais forte do filme é a cena dos dedos se tocando. Spielberg que sempre teve fascinação pelo tema, recorre a esse simbolismo para dar sentido à identificação da criança com aquela estranha criatura. Havia algo de mágico na sinceridade e singeleza da criança, ao aceitar um extra-terrestre como parte de sua turma.
O desafio portanto ultrapassa a aparência física, ultrapassa até mesmo os hábitos ou mesmo comportamentos diferentes do
ET diante de uma criança ocidental de primeiro mundo. O que estava em jogo era mais para o lado da sinceridade e da fraqueza do visitante, e de como isso demanda na criança um voluntariado para entrosá-lo na vida e no cotidiano.
O recurso a mão, para ser utilizado é menos do lado artificial ou de apetrechos - como por exemplo procurar ser mais jovem do que aparentamos, e muito mais para a sinceridade e a naturalidade. Não podemos mudar quem somos. Mas podemos ser nós mesmos, com naturalidade e autenticidade.
Pode até ser a fórmula do
ET. Mas essa fórmula dá certo!
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