Numa
aula-palestra realmente provocativa,
Sherry Turkle do
MIT apresenta um conceito que nos parece obvio, porém ainda sem explorarmos seu verdadeiro significado.
Professora Turkle enfatiza que "nós amamos os objetos que nos ajudam a pensar". Partindo de uma abordagem inicialmente psicoanalítica, ela consegue sintetizar com argumentos filosóficos e de estudiosos de outras áreas, para trazer luz à relação que temos com máquinas e a própria tecnologia.
"Perder o meu HD é a morte" - essa e outras semelhantes afirmações - onde se pode substituir o objeto amado (quer por um PDA, celular ou mesmo um pen drive) são muito comuns. Constatamos com isso a nossa profunda dependência com essas ferramentas que em nossa percepção, nos torna mais inteligente e produtivo. E com isso e por isso, mudam o nosso ser.
O desdobramento disso tudo, a que devemos nos aprofundar, tem a ver com a Escola, com a Educação (no sentido amplo - familiar e social) e com o ambiente de trabalho.
Só para iniciar: como estamos acostumados com o uso do teclado, do mouse e de sistemas corriqueiros? De que maneira se instala nosso escritório? E a escola de nossos filhos? A sala de aula onde passaremos um dia inteiro - com seus recursos e instrumentos?
Prestemos atenção portanto em nossa própria situação e na dos filhos e funcionários mais jovens para trazer à discussão mais essa importante faceta.
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